sábado, 8 de março de 2014

Feliz o que?


Fiquei pensando sobre o Dia Internacional da Mulher e em como estamos. Não há muito que comemorar. Qual a vitória em virar ninja e ter que se multiplicar em mil para tentar atender trabalho, marido, filhos, casa, mãe, parentes, passar por crises hormonais e ainda ter algum tipo de vida social independente? Qual a vantagem aqui no Brasil por exemplo em ganhar o direito ao voto se o governo frauda urnas? 

Por toda a parte mulheres ainda consentem em apanhar dos homens que escolhem para companheiros. Sim, pois são elas mesmas que escolhem, muitas vezes se colocando e à sua prole em risco. Mulheres se colocam ao lado de amantes contra filhas estupradas por estes. Mulheres fazem filhos a rodo para receberem mais e mais auxílios do governo.

Solteiras, segundo elas, por opção, vivem atrás de tratamentos de beleza, e dá-lhe chapinha, e coloração, e manicure (socorro, essas unhas decoradas!), e o escambau. Não sou contra nada disso, mas tem mulher que vive no salão, até para ir em reunião da escola dos filhos. Isso aquelas que vão na escola dos filhos, que já são muito poucas. A maioria hoje põe os filhos no mundo e entrega para a avó criar, ou para a creche, ou para a escola educar, numa inversão fatal de valores que resulta em adultos totalmente inaptos para qualquer vida útil e produtiva em sociedade.

Então, como estão as mulheres hoje? Continuam ganhando menos, estão conquistando cargos e doenças antes tipicamente masculinos, estão deixando de fazer as coisas boas antes tipicamente femininas, não estão mais conseguindo namorados - queixa geral - , só correndo atrás do prejuízo, pais que as deixam criando os filhos sozinhas e vão atrás das periguetes, e sua escolha pela independência acaba por deixá-las mais sozinhas ainda.

Passei um tempo de retiro em casa sem trabalhar e confesso que foi uma das melhores épocas da minha vida. Cuidar da casa e da minha filha era tudo de bom. Trabalhar fora é muito bom sem filhos. Ou depois que eles crescem. O carinho, o companheirismo, a educação e as notas da minha filha compensam tudo! 

Isso soa machista? Podem me chamar do que quiserem. Com 47 já passei por várias fases, a feminista mal informada, a festeira deslumbrada, a casada certinha, a supermãe, agora estou me lixando para tudo quanto for rótulo. Hormônio é uma merda. Na próxima encarnação quero nascer homem. É muito mais fácil. 

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