sexta-feira, 24 de julho de 2009

Mulheres inteligentes... e homens nem tanto

Parece, mas não vou falar da noiva do Chuck... vou falar de bonequinhas insossas que andam por aí e para desespero da mulherada... sim, elas arrumam namorados!
Todo o movimento feminista e pós-feminista ainda esbarra nisso: homem ainda prefere as burrinhas. Aquelas que dizem amém para tudo, que ficam esperando eles voltarem do futebol e que só se reunem com amigas mulheres se for na casa de alguma delas. Na balada, nem pensar. ELES não gostam.
Algumas, mais modernas, já se fazem passar por inteligentes... têm uma profissão, ou estudam, trabalham, têm opiniões, mas lá no fundo estão esperando que eles falem em casamento. E se isso não rolar, aplicam o golpe da barriga. Ou quando ele mora sozinho, começam a arrumar o apartamentinho dele, assim, como quem não quer nada. E quando ele se dá conta, já estão instaladas. Já vi isso. Já fiz isso, faço o mea culpa !
E as mulheres inteligentes, aquelas que não ficam se perguntando "devo transar no primeiro, no segundo ou no terceiro encontro?"
Sim, nós também queremos um homem "pra chamar de meu". Mas não queremos abrir mão de nossas vidas por causa de um homem no travesseiro ao lado... Não queremos deixar de ir pra balada com nossas amigas e amigos, nem queremos deixar de ter amigos e amigas! Queremos às vezes priorizar nossa profissão e outros aspectos de nossas vidas que não sejam o relacionamento a dois. Queremos simplesmente avisar... tou indo!
Penso que ter alguém na vida e deixar de ser o que somos, e que levou tanto tempo pra ser construído, é coisa de gente burra mesmo! Aí entra para o círculo vicioso almoço-de-domingo-na-casa-da-sogra, chá-das-5-com-as-amigas, comprar-cuecas-para-o-marido... aff!
E os homens que escolhem as burrinhas para namorar também sentem falta de desafios... como não sentir? Aí, quando surge a oportunidade, apelam para as inteligentes. Na hora do sexo selvagem, na hora de discutir idéias, na hora de mostrarem seu lado B. E a burrinha fica lá, esperando, sem saber, ou fingindo que não sabe de nada. A namorada não apresenta nenhum tipo de ameaça à sua segurança masculina, e também segue fazendo o papel de segunda mãe do marmanjo... e ele continua chegando em casa e esperando ser servido pela esposa, do mesmo jeito que era servido pela mamãezinha. E essa esposa, quando tiver um rebento homem, vai educá-lo da mesma forma, cheio de vontades, perpetuando o ciclo de homem-mulherzinha na face da terra.
Vou falar para os homens agora... não tenham medo das mulheres inteligentes... Elas não vão perguntar aonde vocês vão e a que horas voltam, por que não interessa pra elas. Elas têm coisas mais interessantes pra fazer, inclusive na hora do vosso futebolzinho...
Querem uma leoa na cama? Deixem as mulheres inteligentes serem parceiras, deixem-nas viverem suas vidas intensamente, e elas terão muito para dar em troca... a menos que vocês tenham medo de não satisfazê-las!
Não tenham medo de ser feliz, não se contentem com pouco, afinal, todos as pessoas que fizeram alguma diferença na história da humanidade foram diferentes em suas épocas. E hoje ainda é diferente quem admite suas vontades e quer espaço para se manifestar por inteiro.
Beijos inteligentes!

Um comentário:

Anônimo disse...

Excelente texto!

Tinha uma amiga que era igual, sabia da infidelidade do namorado (cerca de uma por semana) e ainda assim, não terminava com ele, não o encostava na parede por nada! Eu ficava pasma com a falta de reação dela... Sendo educada de forma machista pela mãe, acreditava que homens eram assim mesmo, seu papel, se quisesse manter o relacionamento (?) era ser resignada e submissa... Só terminou quando ele se cansou, por que até homem enche quando a mulher e otária demais! Além do mais, carecia à ela auto-estima e falta de vergonha na cara!
Ela era do tipo que defendia que homens podiam tudo, vivia, com outras pudicas iguais à ela, a atacar outra colega, bem resolvida sexualmente, que não era capacho na mão de macho. Eu admirava esta menina. Aos poucos, fui eu mesma me afastando destas colegas machistas, não podia contar nada a elas sobre meus relacionamentos, elas nunca me apoiavam. Sabe aqueles conselhos que parecem coisa da decada de 50 e parece que você nunca vai ouvir em 2011, do tipo não desafie, não desagrade seu homem? Pois é, até isto tive que ouvir. Hoje estou feliz por ter me distanciado, findado com a influência delas na minha vida. Minhas amigas são mulheres com M maiúsculo, que me apóiam e só tenho a agradecer. Mulheres como você! B-jo no coração.

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