segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Conselhos... ou toques, como preferir

É a velha história... se conselhos fossem bons, a gente não dava, vendia... e ficava rica!
Mas, aos 40 e poucos, depois de uma infância meio atribulada, duas adolescências, muitos namorados e amantes, 2 casamentos, uma separação, uma filha e milhares de cagadas, acho que tenho um pouco a dizer. Quem quiser ouvir, ler, aproveite. Já aprendi um pouco com os erros dos outros, o que talvez seja uma das melhores coisas que aprendi na vida.
Amigos: realmente, são poucos os verdadeiros. Na adolescência, a gente acha que amizade é tudo e que vem em baldes... mas são muito poucos os que ficam dessa fase. Uma vez, um professor universitário falou que os verdadeiros amigos a gente cultiva na época da faculdade, e de certa forma ele tinha razão. Porque é uma fase de amadurecimento e a gente já consegue ter uma vaga idéia do que realmente quer. Na vida, quanto mais o tempo passa, menos amigos vão ficando, porque os interesses estão sempre mudando, e só aqueles que conseguem mudar junto com você é que ficam ao seu lado.
Amores: são muitos, todos verdadeiros. Não cuspo no prato em que comi! Todos os meus estão guardados em algum lugar do meu coração, alguns com lugar mais espaçoso, outros no porão... mas todos me acrescentaram alguma coisa em determinado momento. Estive um tempão procurando a "outra metade da laranja" até descobrir que só quando a gente é inteira é que encontra alguém para acrescentar, nunca para completar um vazio. Quem tem vazios, pode acreditar, vai continuar sentindo falta de alguma coisa sempre!
Casamento: quando as pessoas viviam apenas 40 ou 50 anos, dava pra acreditar em casamento pra vida toda... mas hoje é um pouco surreal acreditar que vamos conseguir intimidade durante uma vida inteira com a mesma pessoa. Estamos sempre mudando, ou não, e se a pessoa ao nosso lado mudar em sentido diverso, ou não mudar, como às vezes queremos que mude, é hora de reavaliar. Sempre podemos recomeçar, ao lado de alguém ou sem esse alguém. Sempre! Quando me separei de meu primeiro marido, minha mãe me deu um dos poucos conselhos que segui: pensa bem, mas não pensa demais, porque pode estar perdendo o tempo de recomeçar tua vida.
Parentes: nunca se deve dizer tudo o que se pensa, já falei isso em outro post recente. Cada um cria seus filhos como acredita ser melhor. Quem pede conselho, tudo bem, mas palpitar na vida dos outros na maioria das vezes resulta em nada, ou em desavenças. Parentes costumam perdoar bem menos do que amigos. Sogras não perdoam - perto delas, você deve tratar seu maridinho e seus filhos como pérolas preciosas! Parentes do marido, de um modo geral, sempre vão tomar partido dele, você nunca vai ter razão! E os pais, chega uma idade em que eles acima de tudo não devem, não podem, não precisam e nem querem saber de tudo o que se passa em sua vida, porisso, não conte! Poupe-os de sofrerem mais ainda com suas vidas, coisa que já fazem bastante desde que você nasceu!
Computadores: sempre exclua seu histórico de navegação depois de utilizá-los...
Amantes: sempre exclua seu histórico de navegação depois de utilizá-los... hehehe e também sempre esvazie a sua caixa de mensagens do celular...
Blogs: você sempre acha que vai conseguir dizer tudo o que pensa em um post só, mas é impossível!
Porisso, voltaremos com mais!
Beijos... o que, numa segunda-feira, é muito bom!


2 comentários:

Anônimo disse...

Hahaha, adorei o post! Para dizer a verdade, estou adorando visitar o seu blog! Nem me fala em amigos... a verdade é essa... amigos verdadeiros são bichos raros! Bjsss!

Sâmya Bessas. disse...

Sempre adoro seus posts :D

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