quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Conversa com uma leitora - Parte 1

Há muitos meses atrás, recebi email de uma leitora que escreveu pedindo conselhos. Fomos trocando emails, e tudo virou uma conversa muito legal, onde mais aprendi do que ensinei! Hoje publico a primeira parte...
"Olá. Terminei meu primeiro relacionamento, há uma semana. Sofri bastante, não dormi, não consegui pensar em mais nada. E hoje percebi que tudo que eu imaginei e idealizei foi tudo baboseira, que só serviu para me machucar. Aprendi que a gente não deve olhar as pessoas como alguém que vá nos completar, que idiotice, já somos completos ¬¬ blah!"
Sempre repito que não devemos procurar "a metade da laranja" porque se somos só uma metade, não somos inteiros, e se não somos inteiros, vamos oferecer o quê para outra pessoa? Fragmentos?
"Quis me cegar diante de muitos sinais, e também não tive muitas experiências pra saber. Quero ficar esperta para nunca mais quebrar a minha cara de novo. Não sei se ainda é o sentimento que sinto/sentia por ele, mas hoje, eu só quero usar ele e cuspir ele fora depois, porque apesar de eu ter sido o lanchinho, o lanchinho se divertiu também."
Acho que por esse caminho talvez você possa se magoar mais ainda... o melhor é esquecer e tirá-lo de sua vida!
"E esse negócio da mulher ter que agir como o ser intocavel é balela, que a mulher ter valor é nunca ter sido tocada, totalmente balela. Isso não impede ela de ser chutada ¬¬ machucada e usada. O que faz uma pessoa ter valor, não é o que ela faz, mas o que ela é, e o que ela é, é o que atrai."
Viu como o sofrimento sempre ensina coisas valiosas para a gente?
"No fundo, acredito que existam pessoas que possam fazer parte da sua vida, que valem a pena, até lá, temos que nos proteger das pessoas que não estão nem aí."
Às vezes é difícil identificar as pessoas que "não estão nem aí", não é verdade? Mas acho que você está crescendo e aprendendo.

2 comentários:

eva mooer disse...

o problema é que nunca percebemos a tempo quem não está nem aí,só depois que nos atolarmos no envolvimento e quando já é tarde para sair a francesa,percebemos que o outro não está nos acompanhando com a mesma intensidade.Cada relacionamento é único,cheio de alegrias e problemas.O melhor mesmo é não nos aprofundarmos a ponto de perdermos o controle sobre nossos sentimentos...segurar as rédias pode não ser o sonho de um romance,mas certamente não permitirá que nos coloquemos à beira de um abismo.É tudo questão de escolha.

Glória Cstro disse...

O final de um relacionamento é sempre um processo dolorido,porém não devemos nos recolher, como disse Nietsche " O que não me destrói,fortalece-me".
Vire esta página, tem muito a ser escrito no seu livro.
BeijO grande

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