Estou me preparando para fazer uma mudança há mais de dois meses. Encontro coisas valiosas, lixo, cartas, roupas velhas, fotos, anotações, bilhetinhos, preciosidades desses meus quarenta e poucos anos... Algumas coisas jogo fora, outras me fazem voltar no tempo... Como essa poesia escrita em 17 de março de 1991. Silêncio, por favor...
Eu vou aparecer na rua
doce e tua
como eu nunca fui.
Eu vou aparecer tão nua
como a lua
depois das nuvens
como eu sempre quis ser.
3 comentários:
lindo ! simplesmente !
Lindo lindo
bjos
@apimentados
Poetas
Ai almas dos poetas
Não as entende ninguém,
São almas de violeta
Que são poetas também.
Andam perdidas na vida,
Como estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!
Só quem embala no peito
Dores amargas secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas.
E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma para sentir
A dos poetas também!
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