Tenho uma longa história com antidepressivos. Desde nova, tenho insônia e episódios de depressão. Lá pelos 30 e poucos, comecei a tomar... passei por fluoxetina, lamitor, cymbalta, frontal, e outros tantos que nem lembro. Ansiedade. Síndrome de pânico. Bipolar? Talvez, mas não tão grave. Psicoterapia vááárias vezes. E novamente remédios pra dormir. E novamente antidepressivos....
Depois de tanta coisa, vi que eles me deixavam sempre bem. Só bem. Tipo meia-boca, mesmo. Sempre bem, nunca mal. Mas nunca super feliz, nunca super triste, libido quase zero, auto-estima não existia mais. Era só sobreviver e não incomodar os outros.
Parei com tudo. Comecei a conviver com minhas TPM violentas, mas dessa vez consciente delas. Comecei a buscar meu espaço e minha personalidade. Afinal, eu sempre fui uma pessoa de altos e baixos, pra quê negar?
Aí comecei a ver... cadê os altos? Por quê os baixos? O que é ser feliz na verdade? O que tem sido minha vida?
Trabalho pra casa, casa pro trabalho. Show de rock'n roll nunca mais. Tesão? O que era isso mesmo? Cuidar da filha. Não atazanar o marido. Aguentar a depressão do resto da família, mãe, irmão, pai... Ficar quietinha no meu canto quando precisava.
Hoje tou buscando mais. Alguns me chamam de louca, dizem que eu tenho que me tratar, que sou doente. Mas eu não quero chegar daqui a 20 anos, se viver tanto, e pensar que eu poderia ter feito certas coisas hoje e não fiz.
Depois de tanta coisa, vi que eles me deixavam sempre bem. Só bem. Tipo meia-boca, mesmo. Sempre bem, nunca mal. Mas nunca super feliz, nunca super triste, libido quase zero, auto-estima não existia mais. Era só sobreviver e não incomodar os outros.
Parei com tudo. Comecei a conviver com minhas TPM violentas, mas dessa vez consciente delas. Comecei a buscar meu espaço e minha personalidade. Afinal, eu sempre fui uma pessoa de altos e baixos, pra quê negar?
Aí comecei a ver... cadê os altos? Por quê os baixos? O que é ser feliz na verdade? O que tem sido minha vida?
Trabalho pra casa, casa pro trabalho. Show de rock'n roll nunca mais. Tesão? O que era isso mesmo? Cuidar da filha. Não atazanar o marido. Aguentar a depressão do resto da família, mãe, irmão, pai... Ficar quietinha no meu canto quando precisava.
Hoje tou buscando mais. Alguns me chamam de louca, dizem que eu tenho que me tratar, que sou doente. Mas eu não quero chegar daqui a 20 anos, se viver tanto, e pensar que eu poderia ter feito certas coisas hoje e não fiz.
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